|
Fui abordado por uma vampira. Ela me disse coisas sem nexo. Eu percebia seu corpo se comunicando, ohares e conversas. Eu estava embriagado mas não bêbado. E ela veio falando e eu respondia percebendo as vibrações estranhas, tentando criar uma linha retórica condizente com o espaço espiritual que compartilhávamos ali. Mas então a agressividade dela aflorou com uma sutileza maquiavélica, preciouSSSS, my precioussss... assustado disse eu das perspectivas espirituais, dos descaminhos da vontade, da Verdade e envoquei o nome da Honestidade, peidando. E então, perdendo a cabeça, a harpia me esconjurou, dizendo meu o cinismo irônico que era dela. Aquiesci, com a desculpa de um cigarro caminhei um pouco tentando juntar as peças em um fio. Mas não sou ariadne, não sou positivista e não há razão nem motivo no sentido lógico da coisa. Há ações e tempo, um advir do outro é ilusão do ocidente. sorri e deixei que os presentes que não aceitei voltassem para os troianos que tentaram me presentear.
Mas não foi impune. Imediatamente comecei a soluçar e assim fiquei por uns quarenta minutos. era uma bacante, afinal, e seus feitiços apesar de contornáveis não são, ainda, completamente escapáveis.
Comments:
Postar um comentário
|