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Poema de Carlos Drummond de Andrade
para Hilda Hilst Abro a folha da manhã Por entre espécies grã-finas Emerge de musselinas Hilda, estrela Aldebarã. Tanto vestido enfeitado Cobre e recobre de vez Sua preclara nudez Me sinto mui perturbado. Hilda girando boates Hilda fazendo chacrinha Hilda dos outros, não minha Coração que tanto bates. Mas chega o Natal e chama a ordem Hilda. Não vez que nesses teus giroflês Esqueces quem tanto te ama? Então Hilda, que é sab(ilda) Manda sua arma secreta: um beijo em morse ao poeta. Mas não me tapeias, Hilda. Esclareçamos o assunto. Nada de beijo postal No Distrito Federal o beijo é na boca e junto. do site
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