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as coisas vão começando a se assentar... é pouco, é lento, mas um jogo com referências a massacre da serra elétrica, bons companheiros, taxi driver, miami vice, spinal tap, moonlighting (gata e o rato), casino, poderoso chefão, vudu, guy ritchir, em um contexto de guerra fria em pano de fundo do jogo em si, pelas rádios dos carros que você dirige (músicas e mesas redondas) e quinhentas mil piadas internas. é um bom começo, no mínimo. al lowe faz isso desde 83 com o larry mas ele nunca conseguiu deixar de ser um sucesso underground, nunca chegou perto de ser o jogo mais comentado do ano. talvez no fundo seja tudo apenas estratégia de marketing dos ex-produtores de banda da rockstar [e eles fazem piada com seu grande mérito]. uma fase do jogo é a "publicity tour" onde vc ajuda a banda love fist a fazer sua turnê. os caras [reais, da rockstar] falara nua entrevista que o pessoal de software é muito bom para programar um jogo, mas não saberiam animar uma festa infantil. eles estão admitindo, é tudo marketing, é tudo pose. mas o conteúdo do qual comecei falando? meu camarada, referência é colagem de clichês óbvios que qualquer um pega e dispõe como bem entende. essa salada toda é um publicitário vendo o potencial da linguagem, do veículo. dispondo do jeito que acha melhor, ganhando os tubos e fazendo dois jogos em menos de dois anos que venderam mais de um milhão de cópias a US$59,99 cada. e qual o problema do cara ter feito os tubos com um jogo que permite o assassinato em massa? o que faz a diferença é a liberdade do personagem e a alegria do jogador adulto, pela primeira vez sendo tratado como um adulto [ainda que estúpido e escroto].
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