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domingo mas aí chegou o femme fatale do brian de palma. olhos de serpente já é uma droga, méritos técnicos mas muito mal resolvido. esse é pior ainda (e sem tantos méritos). o primeiro filme a ser homenageado é o que está na tela de tv (double idemnty). a mulher é inescrupolosa, então. a primeira sequêncai parece ter o bolero de ravel, ou uma música parecida. (retratos da vida?)mas não há crescendo. split screen [que ele usa há mais de 30 anos]. daí uma reviravolta que parece tirada do meio da bunda, surgem umas coincidencias absurdas [cheguei a pensar em alguma representação de dupla personalidade ou passado esquecido, mas não: idéia assim mesmo, tosca]. aparece um "7 anos depois" e a mulher volta, agora entramos no hitchcock [que o cara já homenageou até o cu fazer bico em double de corpo e vestida para matar]. tudo igual, música, pans, personagens, planos. principalmente vertigo e janela indiscreta. a mulher dá mais um cano no bandeiras, a mulher é gostosa e usa lingerie preta, a mulher dá o cano no marido, e póim! plot twist do meio da bunda, de novo. enquanto ela dá o cano no marido e no bandeiras tem um diálogo elucidativo que explica TUDO que aconteceu até então, no caso de alguém estar confuso [igual tem no final de vanilla sky]. nesse final o roteiro descamba de vez, a platéia começa a rir e o filme acaba. balanço final: o cara sabe dirigir. tem cenas lindas, detalhezinhos que [tentam]amarrar a história. mas não se salva porque é muito, muito fraco o roteiro. vestida para matar é só uma releitura de psicose. seu melhor filme [scarface] tem roteiro do oliver stone. seu segundo melhor filme [fogueira das vaidades] é um livro do tom wolfe. seu terceiro melhor filme [fantasma do paraíso] teve uma influência enorme do paul williams, que amarrou a história com as músicas. dublê de corpo é uam releitura de janela indiscreta e blow out [um tiro na noite] é uam releitura de blow up do antonioni.
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