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caminho das lágrimas o polanski sobreviveu à segunda guerra. perdeu os pais. buá, buá. pobre judeuzinhos, sofrendo como cães nas mãos dos malvados alemães. malvados e danados, só tinha um bonzinho, um entre TOOOODOS. e o pobre pianista judeu magrinho, tão feinho, sofrendo tanto, a família dele, bu.. buu... lá pela décima quinta cena de sujeição e humilhação por um pedaço de pão já não adiantava mais: eu estava rindo de leve no cinema. numa cena "dramática", o soldado alemão, sem balas, recarrega o revólver para atirar num judeu deitado de bruços. era uma fila e os outro oito tinham acabado com suas balas. ele recarrega e o judeu nem mexe, sabendo que vai morrer. os outros prisioneiros, nem mexem. os recém-defuntos não mexem. só o soldado que recarrega a luger e faz um buraquinho na nuca do judeu. que ficou deitadinho quietinho esperando o alemãozão malvadão recarregar a arma. e é longo e a música repete o filme todo, e é longo e aquele monte de velha chorando no cinema e é longo. e eu estou doido pra ver a elektra no Demolidor.
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