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O esquálido, calvo e maquiavélico Marco Maciel agora é também imortal. O monstro eterno da política brasileira; atuante na ditadura, hipócrita defensor das Diretas ocupa agora a cadeira que antes foi de Roberto Marinho. Vejam bem que não comentei do valor literário de sua obra, a qual acredito ser digna de admiração. Critico o feioso com descabreios pessoais, a Obra acima de qualquer suspeita. Disse o candidato a uglypeople.com que discursos políticos são, de certa maneira, literatura. Não duvido, ainda mais se considerarmos termos como educação, crescimento econômico e poder aquisitivo como metáforas. Pra terminar, o Otto Lara Resende escrevia discursos políticos. O Otto Lara Resende não teve (em vida ou em morte) um décimo do reconhecimento (infinitamente mais merecido) que Sarney, Roberto Marinho e agora, Marco Maciel.
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