quem que onde como

trabalho na frança como Game Designer. aqui conto historias que acho interessantes. os assuntos sao geralmente cinema e video games mas nao apenas. de forma alguma.


archives

altri:

ask the dust
carrinho no pescoco
consultorio do dr miranda
escrotorio
man living by some law
o sublime e o ridiculo
pastelzinho


shoot back

Site Meter

This page is powered by Blogger.

Paranoid Park (You’re not ready for)

O Gus Van Sant fez Drugstore Cowboy, filme que adoro e esta la, na lista dos que mais vi pra mais de 30 vezes, ao lado de Brazil, Fantasma do Paraiso e Braindead. Ele continuou fazendo filmes em Portland, tranquilo. Foi mais ou menos feliz na sua carreira até a enorme derrapada de Psicose. A homenagem foi uma bela cagada, achei chato e esquisito. Coisa de filme que o cara faz pra ele, homenagem pura, ninguém tem culpa disso. Talvez ele quisesse comprovar definitivamente a maxima “nao se pode cruzar o mesmo rio duas vezes”, mas estou mais itneressado em filmes bons que em comprovaçao matematica de conceitos budistas quando vou ao cinema. Mas pouco importa. Todo mundo tem direito a errar, ainda mais se for pra consertar depois.
O cara conserta. Gerry é excelente, Elephant é bem legal e, em Parnoid Park, ele chega a um apice. Lost Highway sem maneirismos. Ele nao precisa de plot wtists mirabolantes: american suburbian é mais que suficiente. Lembra American Beauty mas em potencial ultima. O som no filme é componente narrativo fundamental. E as cenas, caralho. O cara filme meia duzia de adolescentes como se fossem o Wild Bunch (e ainda homenageia Kids). Cada cena tem uma proporçao mitologica que ele atinge unicamente com estetica: luz, foco, movimento e som. Nada complicado demais, tudo minimalista quase. Detalhe ironico: o filme é em 4/3, prporçao nao-wide screen. É quadrado, é formato de televisao e pouco importa. O que importa é o conteudo, nao se é panavision, 16:9 ou o caralho.
Ainda tem tanta coisa no filme: a historia em espiral e o olho do furacao, os atores, as musicas, a repetiçao de cenas chaves (como em Elephant), a ausencia do mundo adulto, a narraçao em off, a ediçao, as homenagens, enfim. Vou ver de novo durante a semana, tem que aproveitar no cinema.